Pomba Gira Rosa Caveira

Rosa Caveira, nascida na antiga Mangólia cerca de 2300 anos antes de Cristo, é uma figura mística e poderosa. Uma das sete filhas de pais agricultores e feiticeiros benevolentes, ela recebeu esse nome devido à ajuda espiritual de sua avó durante o parto complicado e por ter nascido em um jardim repleto de rosas. Desde cedo, Rosa recebia atenção especial de seus pais e a visita espiritual de sua avó, o que despertou ciúmes entre suas irmãs, resultando em maus-tratos. Para se proteger, Rosa aprendeu magia.

A tragédia marcou sua vida quando a irmã mais velha, aprendiz de magia negra, assassinou seus pais. Rosa retaliou matando a irmã e seu marido, assegurando a lealdade das outras irmãs por medo. Aos 19 anos, ela partiu em uma jornada pelo mundo, onde conheceu um mago e seus irmãos. Sob sua tutoria, Rosa aprimorou seus conhecimentos em feitiços e premonições. Foi durante esse período que previu a conspiração de suas irmãs contra ela e dominou uma magia poderosa para eliminá-las primeiro.

Depois disso, Rosa dedicou-se a ajudar aldeias e combater senhores feudais injustos com sua magia, ganhando a adoração dos menos privilegiados. No entanto, a traição a esperava: após a morte de seu mentor, um dos irmãos do mago a entregou a um mago das trevas. Rosa foi morta, decapitada, e sua cabeça entregue aos Espíritos dos Magos Negros. Sua alma foi aprisionada, mas seu antigo mestre a libertou e a entregou à falange do Exu Caveira.

Como Pomba Gira, Rosa Caveira é intimamente ligada à morte e ao desencarne, operando com uma energia densa e profunda. Ela trabalha em cemitérios, ruas, encruzilhadas, catacumbas e cruzeiros das almas, auxiliando no encaminhamento dos mortos e se envolvendo com feitiços, alta magia, quebras de pactos e espraguejamentos. Sua atuação é focada em ataque e contra-ataque espiritual, buscando manter o equilíbrio. As cores associadas a Rosa Caveira são preto, preto e prata, ou preto e roxo. Ela aprecia espumante ou vinho em suas oferendas e faz parte da falange do Exu Caveira, sem comandar uma falange própria.